De acordo com o Dicionário Priberam de Língua Portuguesa, o termo Previdência pode significar:

1) Precaução, cautela;

2) Capacidade ou ação de prever.

 

A Previdência, como um produto, representa uma proteção para o futuro que o indivíduo adquire no presente. Na prática, ela é um modelo de poupança de longo prazo que serve para manter ou recompor a renda em caso de aposentadoria, invalidez, morte, etc.

 

No Brasil, existem dois grandes Regimes Previdenciários: a Previdência Social (obrigatória a todos os trabalhadores formais) e a Previdência Complementar (opcional aos trabalhadores). Como os benefícios da Previdência Social – aposentadoria, por exemplo – estão limitados a um teto estabelecido anualmente pelo governo, fica a critério do trabalhador optar ou não pela contratação de uma Previdência Complementar.

 

Assim, a Previdência Complementar, é uma opção disponibilizada ao trabalhador com a finalidade de ampliar a cobertura da Previdência Social.

 

Por exemplo, Felipe é um trabalhador que recebe um salário de R$ 10.000,00 mensais. Como ele atende a todos os requisitos, opta por aposentar-se nesse ano, 2020. Disso decorrem duas situações:

 

1) Caso Felipe não possua uma Previdência Complementar, o valor de sua aposentadoria será de até R$ 7.087,22 mensais, que corresponde ao limite máximo pago pela Previdência Social atualmente.

 

2) Caso Felipe possua uma Previdência Complementar, ele receberá o valor de sua aposentadoria, pagos pela Previdência Social conforme a primeira situação, e, além disso, um valor mensal adicional, pago pela Previdência Complementar. Esse valor adicional vai depender do seu tempo de contribuição, dos valores de contribuição, dos rendimentos auferidos ao longos dos anos, etc.

 

Deste modo, tem-se que: ao se aposentar pela Previdência Social, os indivíduos percebem uma queda no nível de renda; e que ao aderir à Previdência Complementar, o indivíduo pode recompor seu nível de renda, mantendo assim seu poder aquisitivo durante a inatividade.